Comprei esse growler que conserva a cerveja até dois dias.
A marca nasceu na contramão de tantas histórias de cervejarias artesanais no Estado do Rio de Janeiro. Ou seja, Marcela Oberlander, sócia fundadora da marca, é formada em Direito e apaixonada por cerveja, buscou se aprofundar sobre o produto, tornou-se beer sommeliere, e, ao lado do marido e sócio Eduardo Pontes, criou um negócio que fosse mais do que apenas produção de rótulos. "Por que não criar uma "cozinha de cervejas ciganas", um espaço para a produção de ciganas de qualidade, e tornar-se uma referência no Brasil de um lugar que revelasse produtos diferenciados?".

A criação de um dos únicos brew bares cariocas, cuja missão inclui apresentar conteúdo para quem quer se aprofundar neste encantado universo das artesanais, e que também oferece workshops ministrados por técnicos, jornalistas e mestres cervejeiros renomados, se tornou realidade em junho de 2017. A Tio Ruy abriu um bar dentro do mercado de produtores da Barra, o UpTown, com 12 torneiras, oferecendo apenas rótulos nacionais no cardápio, além de legítima comida de boteco.
Marcela também construiu uma mini cervejaria no local, com seis barris expostos para o público e com capacidade de 500 litros cada. No último ano, nasceram os rótulos Tio Ruy: Belgian IPA, Blonde Ale, Imperial IPA, Weiss e Pilsen.
A ideia surgiu em 2015, em uma cervejaria chamada Dona Matilde. Marcela e Eduardo passaram de uma hipótese remota criada em uma "mesa de bar" e, entre um gole e outro, os empresários passaram realmente a rascunhar a reinvenção profissional de Marcela. Naquela noite, na brincadeira, surgia o "Tio Ruy, o marido de Dona Matilde". Sim, lembraram de Ruy, o tio de Eduardo.
Os rótulos Tio Ruy estão à venda apenas em Gramado, na MF Gramado, uma referência em qualidade e curadoria. Aliás, o conceito de curadoria é outro ponto forte da marca.
Hoje o mestre cervejeiro é Paulo Manja, do Sebrae, mas, o objetivo, em um futuro próximo, é que Marcela tome a frente desta parte do negócio.
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